Wilma: “Não adianta propaganda enganosa. As obras foram iniciadas no meu Governo”

A presidente estadual do PSB, Wilma de Faria, avalia como positiva a retomada das obras de saneamento, paralisadas desde o início da gestão Rosalba Ciarlini, há 30 meses. No entanto, ela critica a demora do governo e aponta uma suposta tentativa de propaganda enganosa da parte da administração estadual. “Esse programa é apenas a continuidade de uma ação iniciada no nosso governo, quando, através do PAC Saneamento e da Agenda do Crescimento, investimos quase R$ 1 bilhão no maior programa de saneamento básico já visto no Estado”.
Segundo Wilma de Faria, atual vice-prefeita de Natal, seu governo (2003 a 2010) duplicou a rede de esgotos e deixou vários projetos em andamento. “Nós duplicamos tudo o que foi feito em rede de esgotos com tratamento por todos os outros governos que nos antecederam e mais que isso: deixamos projetos em andamento, com recursos assegurados, que só agora, dois anos e meio desta gestão, estão tendo continuidade”, afirma.
Wilma declara que, observando os investimentos anunciados, vê claramente que muitos são conclusões ou continuidade de projetos da sua gestão. “Desta maneira, é importante que isso aconteça, seja qual for o nome que o atual governo queira dar. Mas observamos que não é possível fazer propaganda enganosa, com a divulgação de percentuais fora da realidade”.
Os percentuais a que a ex-governadora se refere dizem respeito à propaganda do governo que anuncia que o “Sanear RN”, nome do programa lançada no último sábado pela governadora, irá sanear 80% do Estado, aumentando a cobertura de coleta de esgotos nas duas principais cidades do Estado – Natal e Mossoró – para 100%.
Wilma de Faria avalia que as obras de saneamento, embora não deem votos, são importantes para a saúde pública. “Como cidadãos conscientes, sabemos que este investimento não tem visibilidade, mas causa efeitos surpreendentes, sobretudo em matéria de saúde pública, com a redução de doenças. É também uma atitude concreta para salvar vidas de crianças que, por falta de saneamento, morrem antes de completar o primeiro ano de idade”, afirmou.

Do Jornal de Hoje