Brittany decidiu adiar seu suicídio após ter visitado o Grand Canyon com seus pais e marido – objetivo este que fazia parte de sua lista de tarefas que deveriam ser realizadas antes da morte. “Ainda me sinto bem e tenho alegria o suficiente. Ainda me divirto com minha família e amigos – e não me parece que [cometer eutanásia] seja a decisão correta neste momento”.
O caso da jovem tem se popularizado em meio à mídia e envolve questões delicadas, tais como debates sobre eutanásia e também sobre o direito que pessoas com doenças terminais têm de se escolher a forma com que a morte deverá ser realizada. Brittany vive atualmente o estado da Califórnia (EUA), local onde o suicídio com assistência médica é permitido.
A história de Brittany é também retratada pela entidade Compassion & Choices, órgão que luta pelo aperfeiçoamento de legislações que legalizam a eutanásia. “Uma geração inteira está agora olhando para Brittany e se perguntando por que seus estados não permitem que médicos receitem doses letais de drogas para quem está morrendo”, explica Arthur Caplan, especialista em bioética, ouvido pela BBC.
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