O presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe),
Marcelo Lüders, disse que é preciso construir uma política de
diversificação do consumo de feijão no país. Segundo ele, o hábito do
brasileiro de consumir prioritariamente feijão-carioca deixa o país e os
produtores muito dependentes. Então, quando há algum problema na safra,
como ocorreu atualmente por causa da seca prolongada, há aumento do
preço do produto.
Entre 15 de maio e 15 de junho, o preço do feijão subiu 16,38%, de
acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15
(IPCA-15). O índice serve de prévia para o IPCA, que mede a inflação
oficial.
Segundo Lüders, já há um entendimento dentro da cadeira sobre a
diversificação dos tipos de feijão. “Se o consumidor estivesse habituado
a ter uma variedade constante de feijão-branco, vermelho, rajado,
caupi, por exemplo, neste momento [de aumento de preço do carioca] iria
consumir mais os outros, que poderiam ser importados da China, dos
Estados Unidos ou da Argentina”, disse.
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