A presidenta Dilma Rousseff embarca para Davos, na Suíça, na
quinta-feira, para tentar mostrar que o país vai bem no campo econômico,
apesar das más notícias. Será a primeira vez da presidenta na cidade
dos Alpes suíços, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Dilma
elabora discurso com carga redobrada de política econômica nacional para
sexta-feira. Ela estará diante da elite financeira global.
Estão confirmados 85 grandes empresários para
assistí-la. Segundo assessores próximos à presidenta, a sala de
conferência onde Dilma discursará está “lotada” sem mais “nenhum lugar
vago”.
A presidenta apresentará números dos leilões de
concessão de rodovias e aeroporto, juntamente com o resultado do
certamente do Campo de Libra, como marcas do comprometimento com
contratos assinados no Brasil.
O incentivo para entrada do capital privado em
áreas vitais como a de infraestrutura será o ponto vital do discurso.
Dilma se dirige a Davos com a meta de falar bem do Brasil para atrair
investimentos estrangeiros diretos, depois que houve queda 4% na entrada
de aporte externo entre janeiro e novembro de 2013, quando o país
recebeu US$ 57,5 bilhões. O governo tem como meta chegar US$ 70 bilhões
em 2014.
A percepção do Planalto é de que a retração de
0,31% no PIB em novembro divulgada pelo Banco Central na sexta pode ter
encorpado o molho da desconfiança dos investidores. A presidenta
destacará números positivos para reverter imagens negativas apontadas
por publicações de peso, como a ‘The Economist’.
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