De acordo com o Ministério do Trabalho, a novidade tem
como objetivo reduzir fraudes e aumentar a segurança no pagamento.
Segundo a resolução, a identificação biométrica será exigida tanto no
recebimento do seguro-desemprego em dinheiro quanto no saque do
benefício em conta bancária.
Outra resolução, também publicada hoje, busca o aumento de receitas, a redução de despesas e a melhoria da gestão do FAT. O Codefat pediu ao Tesouro Nacional que restitua ao FAT os valores que deixou de receber do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) por causa de desonerações tributárias. Pelo pedido, o Tesouro também terá de cobrir o pagamento de beneficiários sem vínculo empregatício.
A resolução propõe ainda que as empresas com índice de
rotatividade da força de trabalho acima da média para o setor paguem uma
contribuição adicional ao FAT. A medida tem como objetivo desestimular
que empresas demitam funcionários e os contratem novamente depois de
cinco meses. Nesse período, os empregados recebem o seguro-desemprego.
A redução das despesas com o seguro-desemprego e com o
abono salarial é uma das prioridades da equipe econômica para o próximo
ano. No fim de outubro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou
que o governo estuda obrigar os beneficiários do seguro-desemprego a
passar por cursos de qualificação. Atualmente, a exigência só vale para o
segundo pedido do benefício num período de dez anos.
Formado pela arrecadação do PIS/Pasep, o FAT tem duas
destinações. Uma parcela de 60% financia o pagamento do
seguro-desemprego, do abono salarial para quem ganha até dois salários
mínimos e programas de qualificação profissional. Os 40% restantes são
repassados ao BNDES, que fornece empréstimos subsidiados a empresários
para estimular o desenvolvimento da economia.
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