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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Prefeitos seridoenses lideram número de desistências

João Maria Assunção também quer voltar a cuidar dos negócios em Lagoa Nova, mas a dificuldade financeira do município é outra motivação apontada para não concorrer à reeleição. Outra razão é o acordo político feito com o ex-prefeito Erivan Costa, para que este volte a disputar a prefeitura da cidade, situada na microrregião da Serra de Santana.

Assunção explicou que pessoalmente é contra a reeleição no Executivo, “porque geralmente a gestão nem sempre é mesma” em relação ao primeiro mandato. “É questão minha mesmo”, acrescentou ele, pra dizer que “não vê uma luz no fim do túnel” em relação as dificuldades pelas quais passam os municípios.
“A gente planeja uma coisa pra quatro anos e tenho medo, depois, de não cumprir o que prometi à população”, concluiu ele, que até 2012 nunca tinha exercido cargo público.

Já o prefeito de Bodó, Francisco Souza, o “Tinhá”, enfrenta uma crise política dentro do seu sistema político, que lançou Neuma Assunção, mulher do ex-prefeito Antonio Assunção para disputar a eleição de prefeita, em virtude do ex-prefeito Francisco Avamar Alves ter uma pendência judicial, que pode impedí-lo de sair candidato a prefeito. Com relação a Expedito Chimbinha, a alegação também é a dificuldade de recursos vivenciada pelo município de Angicos.

Já em outros dois municípios seridoenses, os prefeitos eleitos em 2012 não irão à reeleição, porque renunciaram aos cargos durante o exercício dos mandatos. Em Florânia, o Janúncio de Araújo Júnior alegou dificuldades administrativas e foi substituído pela vice-prefeita Márcia Cunha Nobre, enquanto em Serra Negra do Norte o prefeito Urbano Batista de Faria renunciou ao cargo por razões de saúde, assumindo o vice -prefeito Alysson Moisés de Medeiros. Portanto, nos dois casos de Florânia e Serra Negra do Norte, os atuais prefeitos Marcia Nobre e Alysson de Medeiros podem disputar a reeleição para o mandato de 2017/2020.

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