João Maria Assunção também quer voltar a cuidar dos negócios em Lagoa
Nova, mas a dificuldade financeira do município é outra motivação
apontada para não concorrer à reeleição. Outra razão é o acordo político
feito com o ex-prefeito Erivan Costa, para que este volte a disputar a
prefeitura da cidade, situada na microrregião da Serra de Santana.
Assunção explicou que pessoalmente é contra a reeleição no Executivo,
“porque geralmente a gestão nem sempre é mesma” em relação ao primeiro
mandato. “É questão minha mesmo”, acrescentou ele, pra dizer que “não vê
uma luz no fim do túnel” em relação as dificuldades pelas quais passam
os municípios.
“A gente planeja uma coisa pra quatro anos e tenho medo, depois, de
não cumprir o que prometi à população”, concluiu ele, que até 2012 nunca
tinha exercido cargo público.
Já o prefeito de Bodó, Francisco Souza, o “Tinhá”, enfrenta uma crise
política dentro do seu sistema político, que lançou Neuma Assunção,
mulher do ex-prefeito Antonio Assunção para disputar a eleição de
prefeita, em virtude do ex-prefeito Francisco Avamar Alves ter uma
pendência judicial, que pode impedí-lo de sair candidato a prefeito. Com
relação a Expedito Chimbinha, a alegação também é a dificuldade de
recursos vivenciada pelo município de Angicos.
Já em outros dois municípios seridoenses, os prefeitos eleitos em
2012 não irão à reeleição, porque renunciaram aos cargos durante o
exercício dos mandatos. Em Florânia, o Janúncio de Araújo Júnior alegou
dificuldades administrativas e foi substituído pela vice-prefeita Márcia
Cunha Nobre, enquanto em Serra Negra do Norte o prefeito Urbano Batista
de Faria renunciou ao cargo por razões de saúde, assumindo o vice
-prefeito Alysson Moisés de Medeiros. Portanto, nos dois casos de
Florânia e Serra Negra do Norte, os atuais prefeitos Marcia Nobre e
Alysson de Medeiros podem disputar a reeleição para o mandato de
2017/2020.
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