A Justiça Federal em Porto Alegre negou hoje (27) pedido de liberdade
ao empresário amigo do ex-presidente Lula, José Carlos Bumlai, preso
terça-feira (24). Na decisão, o desembargador João Pedro Gebran Neto, do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região, entendeu que Bumlai deve
continuar preso devido aos indícios dos crimes pelos quais o empresário é
acusado. De acordo com o desembargador, há provas dos crimes de
corrupção envolvendo pagamento de propina a ex-dirigentes da Petrobras e
ao PT na contratação de um navio-sonda pela estatal.
“Diante de tudo isso, transparece a gravidade concreta dos crimes
investigados e os efetivos riscos à investigação e à instrução penal, o
que atrai a necessidade de decretação da prisão preventiva, seja para
fazer cessar a atividade criminosa narrada com exatidão pela autoridade
coatora, seja para inibir a possibilidade de uso indevido pelo paciente
de sua proximidade com figuras exponenciais da política nacional”,
argumentou Gebran.
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