Caberá aos petistas disputa a única vaga destinada ao Rio Grande do Norte no Senado da República. A deputada federal Fátima Bezerra será confirmada como postulante ao Senado. Já o deputado estadual Fábio Dantas representará a agremiação comunista na chapa majoritária como candidato a vice-governador do Rio Grande do Norte.
A decisão no que se refere ao PP, presidido no Estado pelo deputado federal Betinho Rosado, se deu apenas na madrugada de sexta-feira. Com a negativa do Democratas (DEM) em conceder a legenda para que a governadora Rosalba Ciarlini pudesse concorrer à reeleição, o parlamentar mossoroense iniciou as negociações com o vice-governador Robinson Faria, com vistas à inclusão do PP no arco de alianças capitaneado pelo PSD. Nas primeiras horas de sexta-feira passada foi batido o martelo.
Os progressistas devem decidir hoje a posição da legenda em relação à disputa proporcional. O deputado federal Betinho Rosado vai tentar buscar o seu quinto mandato consecutivo. A dúvida diz respeito à Assembleia Legislativa. No PP, o nome mais cotado para buscar um assento no Poder Legislativo norte-rio-grandense é o engenheiro agrônomo Betinho Rosado Segundo, no entanto, a decisão deve ser anunciada apenas na convenção.
Em relação à chapa majoritária, a presença da deputada federal Fátima Bezerra como postulante à Casa Revisora nacional, assegura uma participação mais substancial do Governo Federal no processo eleitoral no Rio Grande do Norte. A aliança PSD-PT foi fortemente estimulada por lideranças nacionais das dias agremiações. O presidente nacional do PSD, ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, coordenou pessoalmente a formatação da aliança junto a dirigentes do Partido dos Trabalhadores.
Um dos focos da coligação liderada pelo PSD será em cima do chamado acórdão proposto pelo candidato Henrique Eduardo Alves. Tanto Robinson Faria quanto Fátima Bezerra apostam em uma rejeição do eleitorado norte-rio-grandense à coalizão capitaneada pelo PMDB. Tanto que a eleição suplementar ocorrida no mês passado em Mossoró foi considerada uma resposta à iniciativa do deputado Henrique Alves. Na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, o PMDB uniu-se com o PSB e com o PR, repetindo na eleição suplementar a aliança que estava sendo projetada para o pleito de outubro em nível estadual. A vitória na cidade do prefeito Francisco José Júnior, tendo como companheiro de chapa o petista Luiz Carlos evidenciou as dificuldades para os peemedebistas em explicar a aliança com adversários, bem como, rejeição popular ao acórdão.
Pouco tempo depois, desta vez na cidade de Ipanguaçu, uma nova previa do que estava por vir em relação ao processo eleitoral. Por força de decisão tomada pelo TRE, foi realizado no município do Vale do Açu, pleito suplementar e, a exemplo do que ocorreu em Mossoró, de um lado PT-PSD do outro, PMDB-PSB-PR-DEM disputavam a Prefeitura. Da mesma forma que aconteceu em Mossoró, o acórdão sofreu mais uma derrota.
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