O deputado estadual do PSB, Tomba Farias, não foi o único a criticar o Governo Federal
em seu pronunciamento na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (22).
Seu colega, Nélter Queiroz, do PMDB, também não poupou a gestão da
presidente Dilma Rousseff, do PT, pela falta de ações efetivas para
diminuir o “sofrimento dos municípios”. Inclusive, para o peemedebista, o
melhor para o Nordeste seria o governador de Pernambuco, Eduardo
Campos, do PSB, ser candidato a presidência em 2014, para “ver se Dilma
olha mais para a região”.
Em contato com o portalnoar.com após o pronunciamento, Nélter Queiroz
também afirmou as seguidas reduções do Imposto Produtos
Industrializados (IPI) pode decisão do Governo Federal é “fazer cortesia
com o dinheiro dos outros”, se referindo ao fato de que com as
reduções, diminui também os repasses do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM). “Em um ano, o repasse é duas vezes positivo e 10 vezes
abaixo do esperado. Dessa forma, não tem nem como haver planejamento”,
afirmou Nélter, que é pai do prefeito de Jucurutu, George Queiroz.
Nélter lembrou ainda que não é apenas uma questão referente a seca – apesar da crise ter sido agravada por ela. Segundo ele, há um problema constante de desatenção. “Quando não chove, fica essa situação de seca causando prejuízos, quando chove aparece outros problemas, como a dengue. Por isso, Dilma precisa na verdade é olhar mais pelos municípios”, analisou o deputado do PMDB, partido que integra a base aliada da gestão PT no Governo Federal.
Entre essas ações que a União poderia implementar em benefício dos municípios seria o perdão de, pelo menos, 50% da Previdência Social. “Já faz isso para algumas empresas, porque não fazer para os municípios? Isso já amenizaria e muito a situação”, comentou, ressaltando que isso “não tem nada a ver com Garibaldi (Alves Filho)”, atual ministro da Previdência Social e que é colega dele de PMDB. “Não, não, isso é uma coisa do Governo Federal”, esclareceu.
Milho
No pronunciamento na Assembleia, Nélter Queiroz ressaltou também a reunião com o diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab-RN), onde tomou conhecimento da realidade com relação ao envio de milho para a comercialização com os agricultores, para a alimentação do gado. “Nós fomos informados, que a Conab nacional determina que o agricultor que tem acesso ao milho em um mês, no outro não tem. E esse é o único benefício, no momento, do governo federal, para amenizar o sofrimento do sertanejo. É bom lembrar que esse milho não é de graça. O agricultor paga C$ 18,00 por uma saca de 60 quilos. E se esse milho não vem todos os meses ele tem que pagar mais de R$ 40,00 para comprar o milho no comércio local. Faço aqui um apelo para que a Conab libere o milho todos os meses”, afirmou.
O deputado lamentou que não tivesse ocorrido a reunião dos deputados estaduais, o presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Alves, e a direção do Banco do Nordeste, que estava marcada para Fortaleza, mas foi adiada porque o presidente do BNB tinha viajado. “A reunião era para discutir mecanismos que possibilitem mais rapidez na liberação de empréstimos para o homem do campo Também iam ser discutidos os casos de hipotecas de propriedades, porque os proprietários não tiveram como pagar as suas dívidas, em consequência dos dois anos de seca”, afirmou.
Nélter lembrou ainda que não é apenas uma questão referente a seca – apesar da crise ter sido agravada por ela. Segundo ele, há um problema constante de desatenção. “Quando não chove, fica essa situação de seca causando prejuízos, quando chove aparece outros problemas, como a dengue. Por isso, Dilma precisa na verdade é olhar mais pelos municípios”, analisou o deputado do PMDB, partido que integra a base aliada da gestão PT no Governo Federal.
Entre essas ações que a União poderia implementar em benefício dos municípios seria o perdão de, pelo menos, 50% da Previdência Social. “Já faz isso para algumas empresas, porque não fazer para os municípios? Isso já amenizaria e muito a situação”, comentou, ressaltando que isso “não tem nada a ver com Garibaldi (Alves Filho)”, atual ministro da Previdência Social e que é colega dele de PMDB. “Não, não, isso é uma coisa do Governo Federal”, esclareceu.
Milho
No pronunciamento na Assembleia, Nélter Queiroz ressaltou também a reunião com o diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab-RN), onde tomou conhecimento da realidade com relação ao envio de milho para a comercialização com os agricultores, para a alimentação do gado. “Nós fomos informados, que a Conab nacional determina que o agricultor que tem acesso ao milho em um mês, no outro não tem. E esse é o único benefício, no momento, do governo federal, para amenizar o sofrimento do sertanejo. É bom lembrar que esse milho não é de graça. O agricultor paga C$ 18,00 por uma saca de 60 quilos. E se esse milho não vem todos os meses ele tem que pagar mais de R$ 40,00 para comprar o milho no comércio local. Faço aqui um apelo para que a Conab libere o milho todos os meses”, afirmou.
O deputado lamentou que não tivesse ocorrido a reunião dos deputados estaduais, o presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Alves, e a direção do Banco do Nordeste, que estava marcada para Fortaleza, mas foi adiada porque o presidente do BNB tinha viajado. “A reunião era para discutir mecanismos que possibilitem mais rapidez na liberação de empréstimos para o homem do campo Também iam ser discutidos os casos de hipotecas de propriedades, porque os proprietários não tiveram como pagar as suas dívidas, em consequência dos dois anos de seca”, afirmou.
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