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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Com atuação abaixo do esperado, Brasil empata com o Chile por 2 a 2

Era para ser um último teste positivo, em casa, para chegar com moral na Copa das Confederações. Com muitos erros defensivos, falta de entrosamento e destaques brasileiros apagados, o Brasil ficou no empate por 2 a 2 contra o Chile no Mineirão, e pela atuação abaixo da média, Felipão ficou com mais dúvidas ainda para a convocação final, que acontece no dia 18 de Maio.
Os gols brasileiros foram marcados por Réver e Neymar, enquanto dois chilenos que atuam em território brasileiro marcaram: Marcos Gonzalez e Eduardo Vargas. Destaque para a torcida mineira, que não aguentou a má atuação e descontou, vaiando a Seleção na parte final do jogo e principalmente, chamando Neymar de pipoqueiro.
O Jogo
A torcida brasileira, mais uma vez, fez muita festa nas arquibancadas do novo Mineirão, principalmente com jogadores do Atlético/MG, casos de Réver e Ronaldinho Gáucho. Mas, a empolgação não invadiu o gramado. A Seleção Brasileira entrou sonolenta em campo e a defesa bateu cabeça. Aos quatro minutos, Vargas arriscou para defesa de Cavalieri. Aos seis, a bola entrou. Após cobrança de falta na área, a defesa falhou, o goleiro brasileiro espalmou e na sobra, Marcos Gonzalez, zagueiro do Flamengo, fez o gol chileno.
O gol sofrido não fez o Brasil reagir na partida. Aos 12, Dedé, com atuação atrapalhada, foi desarmado no meio-campo, Mena carregou até a grande área e chutou, mas Diego Cavalieri salvou o Brasil. O time canarinho começou a reagir aos 15 minutos, quando Jadson, em chute cruzado, acertou a trave e na sobra, Ronaldinho Gaúcho chutou em cima da defesa. O Chile se manteve presente no ataque a aos 22, quase fez o segundo em meia bicicleta de Rubio.
Sem saída, sem criatividade, o Brasil chegou ao empate na bola parada. Aos 24, Neymar cobrou escanteio e, praticamente sem marcação, Réver subiu firme e testou para o fundo do gol, para barulho da torcida brasileira. Aos 29, os chilenos reclamaram um pênalti quando Rever atingiu Meneses, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Aos 34min, o Brasil fez jogada de qualidade (algo raro na partida), e Neymar, na cara do gol, conseguiu isolar.
2º tempo
Como foi prometido, Felipão mexeu no time logo no intervalo. Dedé, bem abaixo da expectativa, e Leandro Damião, deixaram o time para a entrada de Henrique e Alexandre Pato. A mudança foi crucial, principalmente a de Pato, que ainda em busca de uma vaga na Copa das Confederações, entrou com muita vontade. Aos nove minutos, o atacante do Corinthians tabelou com Ronaldinho, saiu na cara do gol e, sem individualismo, “deu” o gol para Neymar, que chacoalhou.
Só que, o que parecia uma reação, foi apenas uma fagulha, e o Chile ainda estava ligado. Aos 18min, Eduardo Vargas, atacante do Grêmio, pegou bola livre, de fora da área, e acertou uma bomba, um chute na veia, e ela foi morreu no canto esquerdo de Diego Cavalieri, silenciando outra vez o Mineirão. Como o que mais importava para Felipão eram os testes, ele fez mais alterações, colocando em campo Fernando, Osvaldo e Marcos Rocha.
A Seleção caiu muito de rendimento e a torcida mineira não perdoou. Algumas vaias já haviam ecoado no intervalo, mas o coro mesmo só teve início aos 37min do 2º tempo. Aos 39, o Chile trocou passes por quase 40 segundos e a torcida gritava “olé, olé, olé”. Neymar pegava na bola e o que se escutavam eram vaias.
FICHA TÉCNICA
BRASIL 2X2 CHILE
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data/Hora: 24/4/2013, quarta-feira, às 22h
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Renda/Público: R$3.255,205,00/53.331 pagantes
Cartões Amarelos: Ronaldinho Gaúcho (BRA); Álvarez e Muñoz (CHI)
Cartões Vermelhos: Leal, aos 42'/2ºT
GOLS: Gonzáles, aos 7'/1ºT (0-1); Réver, aos 24'/1ºT (1-1); Neymar, aos 9'/2ºT (2-1); Vargas, aos 22'/2ºT (2-2)
BRASIL: Diego Cavalieri; Jean (Marcos Rocha), Dedé (Henrique), Réver e André Santos; Ralf (Fernando), Paulinho, Jadson (Osvaldo) e Ronaldinho Gaúcho; Neymar e Leandro Damião (Alexandre Pato). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
CHILE: Johnny Herrera; José Rojas, González, Cristian Álvarez e Mena; Lorenzo Reyes, Fernando Meneses (Muñoz), Braulio Leal e Cortés (Fuenzalida); Vargas (Robles) e Rúbio (Figueroa). Técnico: Jorge Sampaoli

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