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terça-feira, 26 de março de 2013

Carla Ubarana e o marido George Leal são condenados por fraudes e seguem para o presídio

George Leal (de preto) e Carla Ubarana deixando a Delegacia de Capturas. Foto: Sergio Costa
A ex-chefe da Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Carla de Paiva Ubarana Araújo Leal e seu marido, George Luís de Araújo Leal, foram presos na manhã de hoje, após terem sido condenados por peculato, por participação em um esquema de corrupção e fraudes que desviou mais de R$ 14 milhões da justiça potiguar. Ela foi encaminhada para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de  Parnamirim e George, para o de Pirangi, na Região Metropolitana de Natal.
Segundo o delegado da Especializada em Capturas, Ben-hur Medeiros, o casal foi detido nas primeiras horas da manhã desta segundapor policiais militares do 1º Batalhão e levados para a sede da Decap, no bairro de Cidade da Esperança, na zona Oeste. De lá, eles foram conduzidos para o Instituto Técnico Científico de Polícia do Estado (Itep/RN), onde passaram por exames de corpo de delito.
De acordo com o mandado de prisão expedido pelo juiz da 7ª Vara Criminal de Natal, José Armando Ponte Dias Júnior, Carla Ubarana foi condenada a 10 anos, quatro meses e 13 dias, além de 386 dias-multa em regime fechado. George Leal deve cumprir pena de seis anos, quatro meses e 20 dias, mais 222 dias-multa em regime semiaberto.
Na sentença, o magistrado determinou ainda que todo o dinheiro e os bens apreendidos em nome do casal devem ser leiloados e que o dinheiro arrecadado com as vendas sejam depositados em uma conta que será definida pelo Tribunal de Justiça.  Enquanto Carla e George foram condenados, os outros réus do processo, Cláudia Suely Silva de Oliveira Costa, Carlos Eduardo Cabral Palhares de Carvalho e Carlos Alberto Júnior, foram absolvidos e devem ter todos os bens apreendidos durante o processo devolvidos.
Durante a realização do exame de corpo de delito, Carla teria se sentido mal e uma equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para prestar apoio. A presença do casal condenado no órgão atraiu a atenção das pessoas que estavam do lado de fora do prédio e que aguardaram a saída dos dois, por volta das 10h.

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