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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

UFRN pesquisará casos da microcefalia

Da Tribuna do Norte – O aumento do número de casos de dengue e o surto de microcefalia relacionada ao zika vírus tem motivado ações efetivas de combate ao mosquito Aedes aegypti em todo país. No campo da pesquisa, o papel da Universidade Federal do Rio Grande Norte, que já se destaca por desenvolver o método ovitrampa – uma espécie de armadilha que ajuda a entender onde há maior incidência do mosquito, a monitorar os focos e estabelecer estratégias de combate.

“Estamos começando as pesquisas, que até então não existiam. O foco é dar o suporte necessário aos pacientes diagnosticados com microcefalia”, afirmou o diretor do Instituto do Cérebro (ICe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o neurocientista Sidarta Ribeiro. Sem adiantar as linhas da pesquisa, Sidarta contou que o convite do Ministério da Saúde foi feito em uma reunião, na última terça-feira (15), em Brasília com representantes dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Saúde, e representantes do Ice e de outros institutos de pesquisa, de agências de financiamento e especialistas de diversas regiões do Brasil.

De acordo com Sidarta Ribeiro, são poucas as pesquisas que tratam sobre a o zika vírus ou sua relação com os casos de microcefalia. Uma busca no PubMed – serviço banco de dados online da Biblioteca Nacional de Medicina do Estados Unidos e que atualmente conta com mais de 25 milhões de publicações científicas – encontrou apenas 213 resultados sobre o zika. Para efeito de comparação, o site mostra 14695 resultados para dengue e 2.570 para a febre chikungunya. O zika vírus também pode ser responsável pela síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune que atinge o sistema imunológico e parte do sistema nervoso central.

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