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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Duas faculdades do RN estão na lista do MEC das piores do Brasil

Faculdade Fal-Estácio e Mater Christi foram mal avaliadas pelo MEC e podem ser penalizadas.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (21) sua mais recente avaliação acerca de 2.042 instituições de ensino superior do Brasil. Dessas, 324 foram consideradas insatisfatórias, sendo duas do Rio Grande do Norte. A Faculdade de Ciências e Tecnologia Mater Christi (Mossoró) e Faculdade Estácio de Natal (Fal-Estácio-Natal) foram mal avaliadas.

Segundo a revista Exame, para ser reprovada, uma instituição precisa ficar abaixo da faixa 2 do Índice Geral de Cursos (IGC) que vai de 1 a 5 e é o indicador oficial de qualidade do ensino superior no país.
Calculado anualmente, o IGC é feito com base na média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso (que levam em conta o rendimento dos alunos no ENADE, a infraestrutura da instituição e a qualidade do corpo docente).

O índice considera o CPC dos cursos avaliados no ano do cálculo e nos dois anos anteriores. Notas 1 e 2 são insuficientes para a avaliação e o mau desempenho acarreta em punições por parte do MEC. Uma das penalizações possíveis, por exemplo, é a proibição de novos vestibulares até que as instituições apontem soluções para melhora do desempenho.

Aqui no Rio Grande do Norte, nenhuma das universidades ou centros universitários obteve desempenho abaixo do esperado, no entanto, as faculdades já citadas no começo da matéria tiveram IGC baixo e podem ser penalizadas pelo MEC.

A Fal-Estácio apresentou um IGC contínuo de 1,942 e 2 de faixa. Já a Mater Christi ficou com 1,711 e 2, respectivamente.

Após a veiculação da nossa matéria, a assessoria de comunicação da Fal-Estácio nos enviou uma nota de esclarecimento sobre o desempenho da instituição na avaliação do MEC.
Confira na íntegra:

A Estácio informa que o retrospecto de seus cursos (Engenharias, Licenciatrura e TI) avaliados neste ciclo em todo o Brasil foi altamente satisfatório, com aproximadamente 97% deles com CPC (Conceito Preliminar de Curso) igual ou superior a 3 (escala de 1 a 5), sendo que 36,20% tiveram conceito 4 e quatro cursos atingiram a nota máxima.

Em Natal, a Estácio atingiu o conceito satisfatório (nota 3 – escala de 1 a 5) em todos os cursos avaliados neste ciclo. Ao todo, a Estácio atua no estado Rio Grande do Norte com 3 instituições de ensino, operando em 4 unidades. Destaque para os cursos de Redes de Computadores e Análise de Desenvolvimento de Sistemas, que obteve nota 4.

Em 2014, dos seis cursos ofertados pela FAL Estácio (Campus Estácio Zona Norte), apenas o curso de Pedagogia integrou o Ciclo ENADE, obtendo CPC - Conceito Preliminar de Curso - igual a 03. Mesmo tendo resultado positivo, o impacto da nota não foi suficiente para ampliar o IGC - Índice Geral de Cursos da Instituição de Ensino Superior, que permaneceu inalterado.

Em 2016 haverá divulgação dos conceitos obtidos no Ciclo ENADE 2015, do qual participaram os cursos de Direito, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos e Gestão Comercial da unidade. Assim, o resultado terá maior impacto, isto porque o IGC é o reflexo do desempenho de todos os cursos da faculdade ao longo dos últimos três anos.

Sobre o ótimo desempenho em Análise de Desenvolvimento de Sistemas e Redes de Computadores:
O curso de Análise de Desenvolvimento de Sistemas, da Estácio Alexandrino, obteve incremento substancial no conceito atribuído ao CPC – Conceito Preliminar de Curso, passando da nota 02 obtida em 2011 para nota 04 no Ciclo 2014.

De acordo com a gerente acadêmica da Estácio, professora Sandra Moreira, a ampliação obtida deveu-se ao bom desempenho dos alunos na prova do ENADE ter sido 50% superior em relação ao último exame, bem como aos amplos investimentos institucionais no quadro docente do curso, com incremento no número de professores mestres e doutores, de 40% e 150%, respectivamente.

O curso de Rede de Computadores também melhorou seu desempenho, subindo a nota de 03 para 04. A ampliação dos indicadores teve forte influência pela prática registrada, com substanciais melhorias na infraestrutura e docência, na ordem de 52%; na titulação de professores mestres (62%) e doutores (160%).

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