A
previsão não é nada boa para o sertão potiguar. Mas ainda há uma margem
de esperança. No 17º Workshop Internacional de Avaliação Climática
realizado nesta semana em Fortaleza (CE), o prognóstico foi de mais um
ano de chuvas abaixo da média.
Na
tentativa de deixar o governo em alerta, a Empresa de Pesquisa
Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) apresentou esse relatório a
representantes de órgãos estaduais nesta quinta (22), no prédio da
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape/RN). Defesa Civil,
Secretaria de Assuntos Fundiários e apoio à Reforma Agrária (Seara),
Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do (Emater) dentre outros. Um das
faltas sentidas foi da Caern. A Federação dos Municípios do Rio Grande
do Norte (Femurn) também enviou representante.
Apesar
da previsão ruim, o gerente de meteorologia da Empresa de Pesquisa
Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot, ressalta
que o resultado ainda não é o definitivo para a estação chuvosa do
semiárido. “Não é um relatório conclusivo porque poderemos ter algumas
mudanças no Atlântico Sul. Essas mudanças podem ser tanto para melhor
quanto para pior”, disse.
No
próximo mês, haverá mais uma reunião dos meteorologistas dessa vez em
Natal. Segundo Bristot, é a ocasião na qual saíra uma previsão mais
próxima do real para o período que tradicionalmente deveria ser de chuva
no sertão – final de fevereiro, março, abril e maio.
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