Um americano de 43 anos foi detido em uma blitz da Lei Seca na
madrugada desta quinta-feira (27) na avenida Engenheiro Roberto Freire,
na zona Sul de Natal.
Segundo a Companhia de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), o teste
de bafômetro do condutor acusou 2,99 miligramas de álcool por litro de
ar expelido, o máximo que o aparelho pode registrar. Foram recolhidas na
operação 103 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) e 17 pessoas
foram presas. A operação teve o apoio do Departamento Estadual de
Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran-RN).
De acordo com o tenente Styvenson Valentim, que comandou a operação, o
americano é natural da Califórnia e possuía habilitação para dirigir no
Brasil. "Ele mora em Natal há algum tempo e apresentou os dois
documentos de habilitação. Não encontramos bebida no carro dele, porém o
exame acusou o máximo que o aparelho pode registrar", disse o policial
militar.
O condutor foi preso por embriaguez ao volante e encaminhado para Delegacia de Plantão da zona de Sul, no bairro de Candelária.
Além do americano, um capitão da Polícia Militar teve a carteira de habilitação retida durante
a operação desta quinta. O tenente disse que o oficial recusou-se a
fazer o teste do bafômetro. "Ele alegou que conhecia a lei e disse que
não faria o teste. Nós recolhemos a CNH e temporariamente o veículo dele
ficou retido", acrescentou Styvenson.
Os nomes do americano e do capitão da PM não foram divulgados.
O tenente contou também que praticamente todos os veículos que passavam
pela via foram parados. "A blitz abordou a grande maioria dos
condutores. Em alguns veículos encontramos latas de aguardente e até
garrafas de vodka", falou ele.
O policial militar disse ainda que as blitzen devem seguir durante todo
o período carnavalesco. "Estamos desde janeiro fazendo esse trabalho e
vamos fazer durante todo o carnaval. Minha visão é positiva, pois
estamos mudando o hábito das pessoas. Eu sei que o número de pessoas
pegas é alto, mas eu percebo que os condutores estão se conscientizando
em relação a abordagem. Estão aceitando melhor o nosso trabalho",
concluiu.
Fonte:G1/RN
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