Em
tramitação no Congresso já há mais de uma década, propostas de reforma
políticas continuam dividindo as opiniões entre os deputados. As visões
divergem sobre quase todos os pontos, tanto que a votação das propostas
acabou adiada para 2013. Entre os pontos mais polêmicos se destaca a
eventual implantação do financiamento público exclusivo para campanhas
eleitorais.
Atualmente, o financiamento das campanhas é misto, cabendo uma parte a
doadores particulares e outra aos cofres públicos, por meio dos fundos
partidários e do horário gratuito de televisão e rádio. Os que defendem o
financiamento exclusivamente público acreditam que ela vai reduzir a
corrupção política e equilibrar a disputa, hoje cada vez mais
concentrada na capacidade de cada candidato ou partido de arrecadar
recursos.
A ideia é defendida pelo deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC).
“Muitos dizem que falta dinheiro para a saúde, para a educação e vamos
por na política? É mais barato para o Brasil o financiamento público do
que deixar empresas doarem para as campanhas. Aí vai dar caixa 1, caixa
2, caixa 3, caixa 4… e esse país vive nessa bagunça generalizada”,
afirma.
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